segunda-feira, 30 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Canto do Glória na Missa

A paz de Jesus, queridos irmãos!

Continuando nossas reflexões a respeito das músicas na liturgia da missa, vamos refletir um pouco sobre o Glória.
Vejamos então o que diz a Instrução Geral sobre o Missal Romano a respeito do glória que constitui por si mesmo um dos ritos da Missa:

“O Glória é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. O texto desse hino não pode ser substituído por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou grupo de cantores, é cantado por toda a assembléia, ou pelo povo que o alterna com o grupo de cantores ou pelo próprio grupo de cantores. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si. É cantado ou recitado aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e, ainda em celebrações especiais mais solenes”.

Atualmente a maioria das nossas comunidades não tem cantado o Glória conforme o previsto pela liturgia. Normalmente tem se cantado “cânticos de glória” ou cânticos de louvor alegres e festivos. Os mais comuns são: “Glória, Glória ao Pai Criador, ao Filho redentor e ao Espírito: glória” ou, “Glória a Deus, Glória a Deus, Glória ao Pai...”, ou ainda, “Canto louvores ao Pai, canto louvores ao Pai a Ele louvores e glória”. Com isso tem se esvaziado o que a liturgia da Igreja propõe para este momento e tem-se deixado de lado um belo texto, rico em conteúdo, dos primeiros séculos da Igreja.

Esses cânticos citados acima podem ser cantados em outros momentos comunitários, porém, na Missa eles não são convenientes. Muitos justificam o seu uso dizendo que eles são cânticos trinitários: glorificam ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. No entanto, essa justificativa é fruto de uma catequese litúrgica equivocada difundida nos últimos tempos, que afirma que o Glória da Missa deve ser um canto trinitário. Alguns sacerdotes, inclusive, rezam a jaculatória “Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...” neste momento da Missa!!! O Estudo 79 da CNBB sobre a Música Litúrgica no Brasil diz claramente: “Atualmente a maioria das nossas comunidades não se tem cantado o Glória conforme o previsto pela liturgia. Normalmente tem se cantado “cânticos de glória” ou cânticos de louvor alegres e festivos. Os mais comuns são: “Glória, Glória ao Pai Criador, ao Filho redentor e ao Espírito: glória” ou, “Glória a Deus, Glória a Deus, Glória ao Pai...”, ou ainda, “Canto louvores ao Pai, canto louvores ao Pai a Ele louvores e glória”. Com isso tem se esvaziado o que a liturgia da Igreja propõe para este momento e tem-se deixado de lado um belo texto, rico em conteúdo, dos primeiros séculos da Igreja.
Os cânticos que citados acima podem ser cantados em outros momentos comunitários, porém, na Missa eles não são convenientes. Muitos justificam o seu uso dizendo que eles são cânticos trinitários: glorificam ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. No entanto, essa justificativa é fruto de uma catequese litúrgica equivocada difundida nos últimos tempos, que afirma que o Glória da Missa deve ser um canto trinitário. Alguns sacerdotes, inclusive, rezam a jaculatória “Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo...” neste momento da Missa!!! O Estudo 79 da CNBB sobre a Música Litúrgica no Brasil diz claramente: “O Glória... não constitui uma aclamação trinitária”.

Por isso, seguindo as orientações da CNBB sobre a música na liturgia da missa, possamos a cada dia tratar este momento com o devido significado e importância, já que como temos sempre refletido, o canto não é apenas decorativo na missa. Mas tem todo um sentido no momento em que está inserido.

Grande abraço e fiquem com Deus!!!




Aline Cristine Pereira Ribeiro

Texto baseado em:
http://cantaraliturgia.blogspot.com/2009/08/o-canto-do-gloria.html